De acordo com dados divulgados pelo Índice FipeZAP, o preço do aluguel teve uma queda de -0,21% entre junho e julho de 2017. Entre as cidades analisadas, a variação mais intensa foi no: Rio de Janeiro (-1,21%), Goiânia (-1,15%) e Campinas (-0,54%). Já entre as que registraram aumento de preço no mês, destacaram-se: Florianópolis (+0,75%), Recife (+0,55%) e Distrito Federal (+0,47%).
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Após a segunda queda nominal consecutiva, o Índice FipeZAP de Locação reduziu sua alta de 0,47% para 0,26% em 2017 – dado que, frente à inflação acumulada de 1,43% no período os Índice de Preços ao Consumidor Amplo/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA/IBGE), implica uma queda real de 1,15% no preço médio de locação.
Nos últimos 12 meses, os números apontam um recuo de 0,55% no preço médio do aluguel em termos nominais. Dentre as cidades monitoradas que acompanharam a direção desse movimento, a variação foi mais intensa no Rio de Janeiro (-5,66%), em Campinas (-5,01%) e em Salvador (-0,92%). Já entre as cidades que registraram aumento, destacaram-se Santos (+3,06%), São Bernardo (+2,66%) e São Paulo (+2,02%).
Considerando a inflação nos últimos 12 meses (+2,71%), o Índice FipeZAP de Locação acumula queda de 3,17%, em termos reais no período. Em julho de 2017, o valor médio do aluguel de imóveis nas cidades monitoradas foi de R$ 28,58/m². São Paulo desponta como a cidade com o maior valor médio por m² do país (R$ 35,85), seguida por Rio de Janeiro (R$ 33,38) e Distrito Federal (R$ 29,66). Já entre as cidades com o valor do aluguel mais barato por m² no mês de análise, destacam-se Goiânia (R$ 14,83), Fortaleza (R$ 16,29) e Curitiba (R$ 16,46).
Comparando o preço médio de locação com o preço médio de venda dos imóveis, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por alugar seu imóvel. Esse indicador é relevante, em particular, para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções de investimento disponíveis. Com base em dados de julho de 2017, o retorno médio anualizado do aluguel manteve-se em 4,3%.
